O divórcio









  O divórcio e o repúdio


Segundo o escritor, Pr. Eurípedes Mendes:

“...a Carência é um dos maiores poderes da terra. Por conta dela, tomamos as piores atitudes e somos capazes de cometer tudo quanto é tipo de loucuras. (…) Não estamos falando de ser entendido pelo outro ou mesmo por Deus. Carência é, na verdade, uma enfemidade da alma, que deve urgentemente ser tratada e curada. (…) Não é algo a ser suprido (…)”

Vamos ao assunto.

No livro “ A Lei, A moral e o Divórcio” do Pr. Marcos Borges (Coty), leitura que indico a todos os lideres, no qual trata sobre as leis espirituais, a lei Moral de Deus e a lei moral do homem (legal e ilegal) relata o seguinte conceito:

“...o discernimento entre o “repúdio” e o “divórcio” (…).
Podemos afirmar que o “repúdio” é essencialmente “moral”, enquanto o “divórcio” é essencialmente legal; o “repúdio” é essencialmente “espiritual”, enquanto o “divórcio” é essencialmente “civil”. Discernir estes conceitos aprimora a nossa ótica sobre o assunto.”


“1) Repúdio

O sentido básico do verbo “repudiar” é desamparar alguém , deixar em abandono, rejeitar, mandar embora, repelir. (…) Ao invés de amar e proteger, a pessoa desonra, rejeita, odeia, despreza, ameaça, agride, mente, trai, fere, adultera, separa, abandona etc. Por fim, o relacionamento conjugal é intencionalmente descartado no coração.
Ao invés de amadurecer com as dificuldades, a pessoa rejeita qualquer possibilidade de reconciliação e descarta, refuga o conjuge.

O repúdio expressa a antinatureza da aliança, a antinatureza de Deus. Está na contramão do seu caráter e propósito. O repúdio demonstra um caráter abusivo, irreponsável, maligno, injusto, infiel, que pode se expressar de forma aberta e rebelde, como também de forma encoberta e dissimulada.” (egoísta).

Você querido leitor, pode estar vivendo isso no seu casamento sem perceber.

Enfim...

“ A deslealdade, a dureza de coração, a rejeição, o repúdio ao conjuge produz choro, dor, gemidos e isso encobre o altar de Deus. A atenção de Deus concentra-se nessa carga de violência e sofrimento.”

Não adianta depois ir pro culto, levantar a mão e dar glória a Deus...por que o seu altar está encoberto por causa do repúdio e da dor causada no seu cônjuge .


“2) Divórcio

O sentido básico do verbo “divórciar” é “separar-se” judicialmente. O divórcio é simplesmente uma carta, ou seja, um documento jurídico, formalizando depois de um processo adequado a decisão de um dos cônjuges ou de ambos se separarem, dissolvendo civelmente o casamento.”

Concluindo: Enquanto o repúdio fere a família e a sociedade, o divórcio tenta manter a civilidade. Em questão de legalidade, o divórcio é um mal necessário, se pensarmos bem.

Vamos analisar os fatos

Queridos, o livro é excelente e traz uma leitura simples e de fácil entendimento. Você pode adquirir pelo site da Editora Jocum.
Para tanto, deixo aqui algumas frases que o fará refletir.
“Muitos casais, entre esses, muitos líderes cristãos tem vivido um casamento de fachada, em que repudiar pode, mas separar não!?
Dentro de casa, se agridem, agem de forma indecorosa, extremamente abusivo. Rejeita, mente, ameaça, xinga e muitas vezes traem, dormem até em quartos separados há anos......mas separar não pode.....
Na igreja aparentam-se santo mas em casa são verdadeiros demônios!
Não percebeu, mas estão separados ha muito tempo.

MAS, e agora?
A bíblia diz que não devemos endurecer os nossos corações, então procure ajuda! SE ainda ama, se ainda há humildade para reconhecer o erro, concertar e pedir perdão, Deus pode fazer a restauração.

Mas...se um casal que vive assim no repúdio, e não há reconciliação, não a conversão, não ha arrependimento, não buscam ajuda e não permitem um quebrantamento....
Pensam o que as pessoas vão pensar se ver um crente pedindo ajuda pelo seu casamento....
o que vai acontecer é um divórcio... e aí acaba ocorrendo um abuso duplo: primeiro pelo conjuge que repudiou, e depois pela igreja que estigmatiza a pessoa como divorciada, privando-a inclusive, da chance de um novo casamento.

Mas é necessário vigiar, para não cair na “cilada evangélica” satanizar o divórcio e tolerar o repúdio.

Antes da suas conclusões, aconselho que leia as primeiras partes desse assunto no blog, e entenda que o que está em jogo não é o divórcio mas sim o repúdio.











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